Portanto, vamos começar com o clássico (vou usar bastante essa palavra nesta retrospectiva) Kill 'Em All de 1983, um disco sujo, agressivo e direto em que a banda já dizia a que veio com porradas magistrais e instrumentação impressionante.
O título do disco seria Metal Up Your Ass, mas a gravadora achou muito forte e então a banda mudou para Kill 'Em All.
Logo na abertura com "Hit The Lights" a banda metralha nossos ouvidos com seu recém inaugurado thrash metal, algo que vai crescendo ao longo de seus cinquenta e poucos minutos de duração.
A instrumental "(Anesthesia) Pulling Teeth" mostra um dos diferenciais da banda, seu baixista Cliff Burton, que era um riponga headbanger e um músico extremamente talentoso.
Não que a banda não tivesse outros talentos como o guitarrista solo Kirk Hammet que substitiu Dave Mustaine por ser um beberrão incurável (ainda bem que a história nos provou o contrário), o baterista e ex-tenista Lars Ulrich com sua pegada inconfundível e o vocalista e guitarra base James Hetfield e sua paletada na velocidade da luz.
Muitas músicas foram compostas ainda com Mustaine na banda como a épica "The Four Horsemen", o hino "Metal Militia" e a grande "Phanton Lord".
"Seek & Destroy" levanta a galera até hoje nos shows da banda e traz todos os elementos que fariam o Metallica famoso por suas apresentações ao vivo ao longo dos anos.
Na primeira prensagem em CD ainda viriam como bônus as versões de "Am I Evil?" do Diamond Head e "Blitzkrieg" do Blitzkrieg feitas para o EP Garage Days Revisited (logo mais voltaremos com esse assunto).
Sem mais delongas, apresento-lhes: Kill 'Em All!
- Hit The Lights
- The Four Horsemen
- Motorbreath
- Jump In The Fire
- (Anestesia) Pulling Teeth
- Whiplash
- Phanton Lord
- No Remorse
- Seek & Destroy
- Metal Militia
Guimara vai pagar morrendo mil mortes.
Um comentário:
Acho que temos um dilema.
Acabei de ouvir o novo disco do Metallica, em primeira mão cedido pelo MPQ? e achei interessante, mas nada de FENOMENAL.
Gostei de algumas como Cyanide e The Day that never comes.
A The Unforgiven III tem uma mistura, no seu início, de Evanescence e Cake, sei lá, é boa, mas nada demais.
O que salva são os riffs e solos mais exatos de Kirk, e as viradas de Lars.
Mas no final das contas, passou na média.
Ai ai, boas épocas de Vinil do Kill´em All, And Justice... e da espera sodomizante do Black Álbum que Rogerinho de Butterfly ia trazer na casa de Gabriel nos Cavaleiros.
Viva Eunira Beroga, que completa hoje 16 anos de existência e apenas algumas horas de som-maluco-de-uma-ótima-adolescência!
Paz nos Estádios e saudades da galera ROOTS!
Postar um comentário